quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Quero ser o teu passado, viver o teu presente, e sonhar com teu futuro!
Se hoje me considero um poeta, devo tudo aos corações por onde trilhei meus caminhos e tive guarida, enfrentei curvas perigosas, penhascos, abismos, mas também passei por campos floridos capazes de causar alegrias e desejos sem qualquer forma de descrever, tive alucinações e desilusões, tive meus medos aflorados e meus delírios desejados por muitos, fui um desregrado e ao mesmo tempo o vício de muitos, fui a medida certa para uns, hoje sou pensamentos proibidos, vivo de meus pensamentos, sei que muitos vivem e sentem meus pensamentos, outros suspiram meus pensamentos, mas o ministério dos Bruxos adverte; ler muito os pensamentos de um bruxo pode causar doenças do coração... “Paixão mesmo”
Muitos podem dizer que os poetas vivem em um mundo de ilusão, mas acho que vivemos a realidade, e quem não sonha vive a espera da morte, a paixão não é um faz de conta, ela nos da à sensação de sermos imortais, ela nos faz esquecer a hipocrisia, o egoísmo, as mentiras, se bem que tudo isto eu afundei no mais profundo oceano, não sei mais o que é ter estes sentimentos, afinal hoje vivo de meus pensamentos, sou um louco, e loucos deliram, no caminho da paixão encontrei escravos da ternura, da amizade, encontrei outros poetas, bruxos e bruxas com os mesmos pensamentos, todos repletos de poesia, que também passaram pelas criticas da censura, entregamos como resposta uma rosa, sem espinhos e de botão aberto, afinal falamos de amor, todos os tipos de amor, amor de pai, de mãe, de filho, de avós, de amantes e até mesmo de irmãos de sangue ou não.
Sempre a cada dia tentamos decifrar os mistérios da paixão, cada bruxo ou bruxa com suas idéias, com seus pensamentos, uns agressivos outros de fala mansa, outros mais ousados, mas todos com uma finalidade só...
Mostrar o caminho do Amor!
E que se atreva o primeiro a querer achar um atalho, pois com certeza vai se perder nas vistas do incontrolável, da utopia e do faz de conta!
By Bruxo
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Estou pronto para meu julgamento, eu que sempre quis ajudar e muitas vezes fiz papel de juiz estou em um tribunal como réu, todos estão prontos a me julgar, afinal escrever hoje virou crime, ter idéias é como cometer um homicídio, as vítimas dão queixas, induzindo você a acreditar ser uma pessoa que realmente não é... Aponta o dedo na tua cara e diz que você merece ser castigado, neste tribunal o mundo e meus amigos são minha defesa, não cabe a mim agora decidir se sou culpado ou inocente, não apresentarei provas, vou me deixar ser julgado, e fingir nem ouvir a sentença, sentarei aqui no banco dos réus, e me deixar levar por uma vida que nunca escondi, é espantoso o crime que cometi, um crime de ajudar aos amigos necessitados, dar meus ouvidos e coração para apoiar, e ser julgado por não ouvir minha família, gostaria de saber porque as pessoas se acham no direito de julgar, condenar, estou na frente de um juiz cego, nem sequer um poeta... Cometi um crime e devo pagar pelo mesmo.
Minha sentença esta prestes a sair, e acredito que terei minhas mãos amputadas por tal crime...
Me perdoem meus amigos mas a revolta é muita... Realmente estou muito triste !
Mas minhas ideias e minha consciência estão limpas...
Um dia eu volto!
Agradeço a todos, estarei recluso por um determinado tempo!
Até breve...
domingo, 18 de outubro de 2009
Um Bruxo delirante
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Vejo você como a criança risonha que abraça a vida como abraça um bicho de pelúcia, você só soma não subtrai, sempre com um gesto amigo, segura o tempo, apressa a verdade! Veleja com seu barco entre sonhos, batizou teu barco de vida, onde teus marujos se denominam ânimo e vontade... Neste barco o Amor entrou como passageiro junto com a paixão, sendo bem tratado pela amizade, adora velejar neste barco de sonhos! Nele o poema ganha vida, as lágrimas viram sonhos, e as verdades não doem!
Sejas sempre feliz minha criança!
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Dia a dia ...
Se eu disser tudo que penso,
seria como louco interpretado!
E o que sabem as pessoas ,
de um amor mal acabado ?
Viriam-me chutar as latas ,
maldizer as cascatas ,
excomungar o luar ...
Maior que o ódio em mim, xingar as estrelas sem fim
em desafinada serenata !
Se eu disser tudo que penso...
Maldigo também o vento , que me traz lembranças tuas !
Palavrões com eco e tudo , derramados pelas ruas ...
Um amor mal acabado,
uma dor mal acabada !
Nascente da minha alma rasgada ...
Danem-se todas as flores ,
todas as cores das estradas .
E o que sabem as pessoas
de um amor mal acabado ?
Nada ! Nada !
Se a dor parece à toa ,
deste pobre miserável ?
Que morram as aves e todos rios correntes ...
O sol que apague nos poentes !
Que sejam bem-vindos os descrentes do amor eterno ...
Recaia sobre mim e sobre o mundo ...
Avasssalador e eterno inverno !
Nem me queiram consolar ,
sequer um voto de pesar ...
Maldigo já os meus amigos !
O que sabem eles ,de um amor mal acabado ?
Nada ! Nada !
Só eu , comigo , num confronto
armado !
Mato-me para o amor ,
calo-me na minha dor ...
Mal interpretado !
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
24 cartas
Chegando em casa hoje, ao abrir a caixa de correios, em meio a tantas correspondências, um postal teu de Zurich, ainda na garagem no meio da escuridão esforçava-me de todas as maneiras para ler... Até que em determinado momento, me dei conta de qual o motivo de não ler as tuas 24 cartas ainda lacradas, 22 anos se passaram, e eu ali me esforçando para ler um postal teu, que continham duas ou três palavras, sabes que continuo na mesma casa, a esperar por um sei La o que!
Desci ao porão, abri aquela caixa e retirei as 24 cartas, achei que teria coragem de abri-las, mas não tive, sabes que sou fraco, o medo me apontou para outro lado, do lado de fora ainda às marcas das lágrimas sobre aquele azul bic, com corações a enfeitar, carta datada de 06/09/1987... O cheiro ainda forte, ou minha mente ainda desfruta dele, o tempo para e penso num passado de futuro... Como pode os anos se passar e os sonhos permanecerem na memória... Eu poderia começar a escrever este texto como qualquer outro, mas ele é especial, não posso começar “hoje me peguei a pensar em você”, não poderia porque penso em você a todo instante, e penso como poderia ter sido, mas fico com as partes boas na minha memória, lembro como saíamos na cidade, como crianças, soprávamos nas vitrines e decorávamos com corações, não precisávamos de arvores para gravarmos nossos nomes, teu sorriso por debaixo daquele cachecol, nós dois sem dinheiro, dividíamos uma garrafa de vinho feito pelos padres, em uma única taça para aquecermos do frio... As promessas de um futuro... Ainda lembro-me da tua carta de adeus, a seguir vieram estas 24 que hoje não tenho coragem de abrir...
Medo?
Talvez sim, medo de que esteja com outro?
Não seria tão egoísta, não sei, só sei que nestes 22 anos, não se passou um dia que não pensasse em ler tuas cartas, muitos porres para a tal coragem... Nasceram mais amores e morreram também... Mas este poderia ter sido diferente...
Talvez eu tenha medo de perder esta minha dor, a mesma que me faz escrever, não entendo nada de amor, só sei que é com ele que aprendo a escrever e sonhar... Você me ensinou que sermos diferentes não significa que somos loucos, somos únicos e meio a tantos normais, somos a pedra reta no meio das tortas.
Já me deram mil conselhos sobre o que fazer com as 24 cartas, mas nenhum como o de hoje, e acho que deve ser o mais correto... Elas me fizeram companhia por estes anos, e é chegada a hora de queimá-las... Vou me libertar!
Adeus amor, agora quem está te abandonando sou eu... Vou tentar ser feliz!
Como diz uma amiga, a carne sangra, mas cicatriza!
Adeus Amor!
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Dona das poções
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
A chuva que cai
A chuva que cai hoje me fez também cair em idéias e pensamentos, talvez por querer expor aqueles sentimentos antes ignorados por mim. Vejo que os sentimentos se confundem... Quem sabe a chuva esteja me distraindo, às vezes forte por outra suave, assim como minha vida, que por vezes se mistura com o vento, com os cheiros da mata, com o cheiro da pele, com a força da natureza! Vivo em um mundo agitado, uma hora aqui outra ali, e sempre me falta tempo para uma conversa interna, mal escuto meus desabafos, meus desejos e às vezes acho que não me conheço, tenho a sensação de ter medo da verdade, como é difícil ser sincero conosco, qual a razão de mentirmos a nós próprios, daí penso do que somos capazes! Na vida temos idéias e ideais, mas qual a razão de criarmos fantasias, estão vendo como meus pensamentos se misturam, estava a falar de algo e já mudei para outro assunto, adoro escrever, ainda mais neste meu mundo virtual, aqui posso falar o que penso, como quero, sem medo de críticas, pois na vida do dia a dia, no convívio familiar, se expormos estes pensamentos, podemos pagar um preço muito alto por eles... Odeio conversar comigo mesmo, me sinto um louco, mas é um mal necessário, aqui não temos embaraço, não existe a vergonha, assumimos o que somos se poetas: Loucos somos! Se amantes: Loucos somos! Se amigos: Esperançosos somos! Vivemos numa sociedade que nos perturba, Aí, quem sabe esteja o motivo de negarmos muitos sentimentos, a chuva acalmou, tento me acalmar com ela... Tento fazer que meus pensamentos não se destilem, não afete meu modo de viver! Mas não tenho como fugir da verdade! A pureza da verdade é única... E como não sou puro, não sei se consigo conviver com ela, por este motivo, vivo na ilusão, escrevo para um público romântico, que sonha, e acredita na verdade! Assim, vejo a chuva cair, penso em ti, bom penso em ti todos os momentos... Vejo-te andar por esta casa, seu sorriso me encanta doce como meus pensamentos agora... Olho para a lareira deito no tapete ao teu lado, olho para ti com aquele olhar de quando nos vimos à primeira vez, acaricio teu cabelo, encosto minha cabeça em teu colo e vejo a chuva cair das nuvens cinzentas, mas já não sinto o frio! Agora a chuva cai com mais intensidade, o vidro enche-se com milhares de gotas, esqueço o mundo. Também o mundo lá fora não me interessa. Você é que dá sentido à minha vida, você é o meu mundo. A chuva esta cessando... Então, a realidade invade a casa e todas as minhas esperanças se vão com ela. Aconteceu mesmo, você se foi... E o pior é que fui eu o culpado. Não acredito que conseguirei ir atrás de ti. E se te encontrar nem sei o que dizer, vivo neste mundo, onde aqui meus pensamentos fluem, o contrário da vida que vivo fora destes megas, gigas e pixels... Ficarei sem reação e isto não basta para ser feliz! A chuva volta a cair e eu continuo a escrever. Envolvo-me com meu espírito e neste momento de discussão, pois não é mais uma conversa com meu eu, agora se tornou uma discussão e no meio desta discussão só o papel me entende, embora ele tente acompanhar os meus pensamentos. Não me importo com o que estou a escrever, no final vou ler, afinal no meio desta loucura, o que importa? Se ninguém compreender! Não me importa também, basta que eu compreenda, pois tenho a necessidade de preencher este vazio. A vida é tão mais simples dita por palavras! Se eu conseguisse dizer tudo aquilo que me vai à alma, tudo aquilo que estou a escrever, provavelmente ainda hoje estarias comigo, estaríamos juntos e felizes. Mas a poesia de nada vale, quando não a demonstramos e agora estou só, e só vou continuar até este dia chuvoso chegar ao fim. Já não falta muito.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Não somos nada
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Vende-se Felicidade!
Seja sincero... onde você viu uma placa com produtos á venda que sejam sinonimos de felicidade, ou ela própia.
É verdade, a felicidade existe, está a venda e pode ser adquirida por um preço bem acessível basta você estar interessado.
E aí? vai querer um quilo de felicidade?
Bom, deixa eu explicar, felicidade...ela está em qualquer esquina ou em todo canto basta você olhar direitinho e tentar prestar bem atenção.
Tá vendo o mundo á sua volta!...você tem milhões de motivos pra ser feliz, nem precisa tentar sair comprando felicidade.
Pois felicidade não se compra, se conquista, se luta por ela, tem que vir naturalmente mediante seus esforços e a sua vontade de se feliz.
Um bom motivo de estar feliz é a certeza da presença de Deus em sua vida, isso já é um ótimo começo, depois você consegue o restante.
Sim, um bom relacionamento humano nos deixa muito felizes, a pessoa amada traz a nossa felicidade, junto com o frescor da noite de lua cheia.
Lembre-se que a cada amanhecer você tem o dever e deverá ter o atrevimento de ser feliz.
Devemos imaginar que tem pessoas que precisam da nossa felicidade, e nunca podemos nos negar de tamanho sentimento.
As pessoas que realmente amamos ao ve-las sorrindo é uma felicidade, um beijo na boca é muito gostoso e as carícias de amor ja diz tudo.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Conselho aos machistas
Hoje comecei tentar escrever algo sobre as mulheres, nunca usei a tecla delete como hoje!
A beleza que elas carregam fez com que outras qualidades fossem subestimadas e uma destas qualidades é a inteligência. A exigência da beleza que seja correlacionada com a inteligência faz parte do sexo masculino, porém os homens ofuscam e subestimam esta inteligência das mulheres. Apesar disso, surge um ponto. Nos primórdios as mulheres se acomodaram ou se apegaram demasiadamente a impossibilidade de mudança devido à dependência que elas tinham referente ao poder exercido pelos homens. E as que tentavam, baseavam suas tentativas em fatores falhos, mais limitados possíveis, tudo por desejar o lugar do homem, denominaram-se feministas. Mas por que elas não estão certas? Eis a questão! A revelação dos fatos é sutil. A idéia existe quando colocamos a necessidade de um Amor necessário, ou, melhor, dizendo, o conhecimento acerca da necessidade da união. Nessa união existe o desejo sexual; a mulher tem as mesmas necessidades dos homens, com a diferença de que lhe era negado o direito de expor. É importante percebermos a condição das mulheres e lutar pelo reconhecimento do valor do seu papel social. Se ela foi feita para agradar o homem, que ela saiba que isso pode ser usado da maneira que ela bem quiser. Nesse sentido dá-se a força a elas. As mulheres digo que não usem essa ferramenta da mesma forma que já foi usada, em favor dos homens, mulheres na história morreram para salvar seus homens ou fizeram algo para o bem deles, mas usar de forma inteligente mesmo, ignorando o egoísmo. Uma dessas ferramentas seria a persuasão. A facilidade que as mulheres têm de conquistar o que querem e quando querem é incontestável. Leia Medeia e observe o poder que essa mulher representou, apesar de ter adquirido, no decorrer da história, qualidades que dificilmente outra conseguirá. Mas foi lá e fez. É interessante observar que não são todas que conseguirão obter o mesmo êxito, porque não são atos que conseguiram negar a supremacia masculina, a dualidade fortes/fracos que se diz na história, mas uma mudança de paradigmas tirando tanto o homem como a mulher de seus lugares comuns que tendem a criação de novas concepções é valiosa. Mesmo com limitações pode existir progresso quanto amores, por exemplo. Não é violentar a natureza feminina que iremos conseguir êxito, mas uma reflexão em torno de fatores bem próximos e ir mudando a nossa forma de agir diante do poder (que podemos obter ou colocar a nosso favor) é ousado e engrandecedor para nossos espíritos. Se as mulheres tivessem consciência do controle que elas possuem quando são colocados frente a frente de seus amantes, por exemplo, diferentemente dos homens que dificilmente têm a mesma postura quando são confrontados em situações semelhantes. Penso diferente quando imagino que a mulher tem a capacidade de raciocinar de forma bem mais acertada e quando percebo que os homens são vulneráveis em relação aos seus desejos sexuais. Negue a ele a sua vontade de que seus genes sejam imortalizados, que assim você estará ferindo seu orgulho, tão antigo quanto sua existência. Não falo de pretensão, falo de fatos colocados de maneira não censurada. Não é deter as peculiaridades femininas nem sequer as qualidades masculinas, mas aprender a jogar o jogo da vida. Saber enxergar certas vantagens que são cabíveis e alcançar o sucesso que pode e deve ser alcançado.
Desafiando o juízo as mulheres sempre serão ousadas, atraentes e podem mudar o curso das coisas, são capazes de usufruir de sua inteligência melhor até que os homens.
Se bem que não somos sinônimos de inteligência, o que ela com um beicinho ou uma lágrima no rosto não nos arrancam...?
Diga-me?
Difícil não é meu amigo!
Como disse Clarice, a mulher prossegue sem se conhecer...pois todo aquele movimento feminista não deu às mulheres a autonomia mais necessária de todas que é a libertação das pendências e dependências emocionais que fazem com que até a mais bem sucedida das mulheres sofra por determinados “amores”. São várias as chagas da deusa ferida e cabe a cada mulher a tarefa de reconhecê-las e curá-las. As deusas são atributos femininos riquíssimos de significado, porém, muitas vezes, para que esses atributos fluam positivamente em nós torna-se necessária uma viagem interior, visitando as faces dessas deusas, reconhecendo quais foram feridas em algum momento de nossa vida, quais não foram feridas mas estão de certa forma “reverberando” alguma ferida familiar e ainda estão vivendo um padrão negativo – a sombra, à espera de resgate e salvamento. E o que acaba acontecendo com muitas mulheres desavisadas por aí afora? Uma espécie de cura ao contrário, a mulher atrai um parceiro perfeito para toda a sua “inhaca interna”, ele ativa e alimenta suas sombras, seus medos, e suas deusas doentes são ativadas...e a mulher começa a ser magoada e sofrer e não consegue entender porque sempre isso, não reconhece que está alimentando um câncer emocional, muitas vezes perdendo a noção de limite e tentando fazer aquilo dar certo, num verdadeiro massacre interior... Saber de suas sombras é o primeiro passo para sair do círculo vicioso...reconhecer uma Atena ferida que tem medo de lidar com seus sentimentos e sua sexualidade e que vive só o racional da vida, muitas vezes escondendo-se atrás de um papel profissional...reconhecer a chaga de uma Hera, que vive um pretenso casamento perfeito, mas delega o poder pessoal ao marido e vive a vida dele como se fosse a sua...até ser traída...e depois ainda recusa-se a perder o papel de esposa, convivendo com as traições de Zeus...reconhecer uma Deméter ferida, aquela que vive só para os filhos e que faz até do marido um filho, depois ressente-se quando estes crescem e vão embora, aquela que nutre toda a família, mas não busca sua auto-realização, sendo ela própria a maior carente da relação.
Achei pela net e decidi postar
Estou aqui a imaginar que você és uma Deusa! E se minhas suspeitas estão corretas estou com uma dúvida a me corroer... Que mistura talvez Zeus possa ter usado? Ou quem sabe foi Deus que na sua sabedoria palpitou para Zeus. Aliás, acho que nem pensaria em algo tão lindo! Com certeza até evitaria, com medo de se apaixonar, quem sabe? Eu se fosse Zeus, te reservaria num cantinho do tempo e não permitiria a chave a ninguém! Quem sabe deletaria a senha. Ops!!! Quis dizer a fórmula. Naquele tempo não tinha PC... Não sei me expressar como meu amigo Jabor, mas vou tentar! As Deusas gregas como você são especiais, morenonas, belas, como gostam os poetas, olhos castanhos, boca carnuda e corpo arredondado e longas unhas pintadas para arranhar e rasgar a carne, expor os corações e ganhar os amores dos homens... As vezes te vejo vagando em alto mar... Ao contrário daquelas bruxas romanas senhoras, você se disfarça na juventude de uma linda mulher que em seus longos e negros cabelos cercam e fascinam os mortais, estes olhos conquistadores, vorazes envolvem em doce olhar cor de mel nossos corpos mortais! Estaremos dispostos a digladiar-mos e enfrentar monstros mitológicos, feiticeiras e armas só para degustarmos um sorriso teu que deveras é uma rara beleza. Tu és filha de Zeus que no alto do Olimpo, chama teu nome, resta saber se escutará? Se caso se for, só nos resta esperar o fim dos tempos! Assim termino e te batizo Artemis (Diana para os romanos)...
By Bruxo
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Afrodite
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Matisse
Com quantos megapixels se faz um Matisse?
Aquela senhora certamente escapara de um quadro do Botero. Rsrs
Com a silhueta impiedosamente delineada pela calça fuseau e pela camiseta três números a menos que o necessário, parou por alguns segundos diante do quadro intitulado Nu sentado Contra Fundo vermelho, pintado em 1925 pelo mestre Henri Matisse.
Sacou sua câmera digital cor de rosa de origem sino duvidosa e sapecou uma foto. Conferiu a imagem no pequeno visor de LCD e seguiu rolando pela exposição Matisse hoje, na pinacoteca do estado de São Paulo, capturando com apenas 4 megapixels e em poucos
Por que ela não parava para olhar os quadros? Não custava nada. Sério. Era sábado, dia de entrada franca. Aqueles quadros demoraram séculos para chegar àquelas paredes.
Custava parar um pouquinho para apreciá-los? Mesmo sendo uma retrospectiva pequena ou uma “microspectiva”, como dizia o texto de entrada, Matisse Hoje é a primeira mostra significativa do pintor no Brasil. Mas ela seguia como Van Damme: nada poderia detê-la. Clique, clique, clique.
Logo, percebi que não era só ela. Pelo menos um terço dos visitantes não observam os quadros em si. Estavam vendo a exposição através das telinhas de seus Blackberries, Nokias e Motorolas. Alguns postavam diretamente para suas paginas no Facebook os quadros que nem tentavam apreciar. “Ele deve ter morrido agora”, chutava outra senhora, errando por apenas meio século, enquanto fotografava uma colagem.
O advento da câmera digital plenamente acessível a toda população do planeta está banalizando o poder das imagens. Do mesmo jeito que o dinheiro na praça desvaloriza uma moeda, os trilhões de fotos geradas todos os dias desvalorizam cada unidade singular. Ao ponto de não conseguirmos mais olhar para uma imagem e sentir tantas emoções assim. Os visitantes fotografam, não para contemplar as obras mais tarde, mas para apenas provar que estiveram lá. Assim acontece com nossos textos, levamos dias, meses, noites sem sono pensando uma forma de colocar bem as palavras, e em questão de segundos alguém vem, seqüestra tuas idéias e nem sequer lhe dá a chance de pagar um resgate.
Quando Matisse mostrou pela primeira vez seus quadros fauvistas no Salon DÁutomme, em 1905, em Paris, algumas das visitantes chegaram a desmaiar. Para gerar esse tipo de reação, uma imagem precisa ser observada com intensa concentração e respeito. Assim acontece com a leitura.
(inspirado no artigo da revista Època SãoPaulo)
(foto ilustradora do Henri Émile Benoît Matisse
(1869-1954) Foto de um Matisse Carmelina
Preciso me remodelar
Eu tenho a estranha mania de complicar tudo!
De tanto eu errar nesta vida eu acabo me esquecendo também de acertar, e querendo acertar eu quase deixo de ser eu mesmo. Eu não quero dizer que penso em você nas madrugadas, que me pego no trânsito a rir sozinho de algo que você falou, por mais que para outros olhos não tenha graça nenhuma, não quero dizer também que você me faz tanta falta que chega a corroer o coração. Eu me esqueço que com o tempo as pessoas acabam se esquecendo de como é bom amar...
Vou curar toda a carência que você possa ter.
A saudade?
E eu que pensei que seriam suficientes todos aqueles momentos inesquecíveis, aqueles que entre um beijo e outro, surgiam sorrisos e entre um entregar-se e outro, eu te olhava atentamente os detalhes, com fome de guardar qualquer imagem tua que pudesse amenizar a saudade que eu começaria a sentir durante aqueles milésimo de segundos depois de você beijar a minha boca que se faria outra vez fria e soltar as minhas mãos pra entrar naquele avião que te levaria para outro lugar que não fosse ao meu lado. Eu imaginava que quando você entrasse naquele avião estaria levando algo de mim, estaria a levar meu amor, meus dias de luz, minhas manhãs que ao acordar eram sublimes com tua presença com teu cheiro...
Essa noite eu não vou chorar de saudades.
Vou fechar meus olhos, e exigir que as horas tragam você até mim, ao menos mais uma vez